segunda-feira, 16 de maio de 2011

comentários

Comenta a seguinte frase:

O Auto da Barca do Inferno é um "retrato vivo" da sociedade vicentina. Contudo, a sua actualidade mantém-se.

6 comentários:

Ana Margarida disse...

Gil Vicente criou o Auto da Barca do Inferno com o objectivo de mostrar o que era a sociedade do seu tempo. Para isso utilizou personagens-tipo, permitindo que cada pessoa se pudesse identificar com os diferentes vícios criticados. Na minha opinião, o autor não conseguiu atingir o que esperava, que era uma sociedade melhor, uma vez que actualmente continuamos a ver injustiças e uma grande falta de valores.
9ºA

Ana Cristina disse...

Boa noite professora
Co a Ana disse, a obra que estudámos mostra-nos como era a sociedade do sec. XVI.Gil Vicente utilizou o cómico para ridicularizar e corrigir os costumes de cada classe social. Vimos como os Fidalgos usavam e abusavam do seu poder, a forma como praticavam a religião e também a ganância pelo dinheiro representada pelo Onzeneiro. Hoje em dia, infelizmente, continuam a existir estes vícios, visíveis nas atitudes e nos comportamentos das pessoas.

9ºA

Fábio Garcia disse...

Olá professora,
Concordo com tudo aquilo que as minhas colegas disseram. Tudo aquilo que Gil Vicente denunciou na sua obra existe na sociedade dos nossos tempos, onde as pessoas, muitas vezes, não são sérias e se aproveitam dos mais fracos para alcançarem os seus objectivos. Se alguém escrevesse uma obra deste género, não existiria um Onzeneiro, mas os bancos; não existiria um procurador nem um corregedor, mas pessoas que ocupam cargos ligados à justiça.
9ºA

Helena disse...

Parece que já não há muito a dizer, mas vou deixar a minha opinião:
Nesta obra, o autor pretendeu criticar a hipocrisia e a decadência de valores morais dos grupos sociais existentes naquela época, estabelecendo uma alegoria constante entre o bem e o mal.
Através dela, Gil Vicente tentou passar moralidade e consciência aos espectadores, incentivando a bondade, simplicidade e honestidade, valores que muitas vezes não vemos no nosso dia-a-dia.

9ºA

Beatriz disse...

Boa noite,
vou deixar também o meu comentário:
Esta obra critica, por exemplo, os falsos cristãos. Já na altura pensavam que iriam ser beneficiados quando morressem, apesar do seu comportamento em vida ir contra as ideias da religião. Hoje, também vemos que há muitas pessoas que pensam que ir à igreja é sinónimo de ser boa pessoa e de alcançar a salvação, mas esquecem-se que o importante é praticar o bem.
9ºA

Teresa 9ºA disse...

No seu tempo, Gil Vicente criticou várias personagens (o Fidalgo, o Onzeneiro, o Parvo, o Sapateiro, o Corregedor, o Procurador, a Alcoviteira, o Frade, etc.)para atingir todas as classes sociais. Hoje, a crítica seria a mesma, mas as personagens mudariam. Devíamos ter os políticos, os comerciantes que enganam os clientes, os padres, os advogados e juízes, não acham?

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